Os cascos dos equinos principalmente os de atividade equestre, são seguidamente submetidos a agressões, seja por fatores mecânicos, conformação, enfermidades sistêmicas e ou meio ambiente, dente outros.
Neste prévio texto falaremos um pouco sobre a umidade do casco, até que ponto esta é fisiológica ou patológica causando danos a estruturas internas e externas do casco, bem como medidas profiláticas que podem reduzir estas agressões.
O casco de um equino é composto de estruturas sensíveis, por isso a importância do conhecimento básico, visando tomar cuidados com manejo e manutenção destes, evitando que estas lesões se agravem, comprometendo o sistema como um todo. Um exemplo clássico é a claudicação dos animais afetados, causando prejuízos tanto relacionados ao bem estar do animal, como econômicos.
Em cascos sadios a camada externa se apesenta densa e resistente, com níveis de umidade em tono de 15 a 20%, sendo que a camada interna apesenta em média 45% de umidade, o que é importante na absorção de impacto, hidratação adequada o que limita rigidez e rachaduras, quando estes níveis de umidade ultrapassam ou se tornam desequilibrados, estamos frente a um problema, por refletir diretamente na estrutura do casco, desempenho e integridade do membro como um todo.
Os cascos se tornam sensíveis e fracos, pré-dispondo este a doenças secundárias. Equinos mantidos em campos de regiões úmidas ou até mesmo alagadiças, com um sistema de criação extensiva, frequentemente são acometidos por estas lesões.
Porém, animais mantidos em manejo intensivo de criação, ou seja, mantidos em confinamento em estábulos, devem receber uma atenção maior, pincipalmente em relação a cama utilizada, higiene das instalações, bem como a manutenção dos cascos de forma adequada.
O excesso de umidade na cama das baias, como água do bebedouro vazando ou mesmo instalação inadequada, urina em grande quantidade e acumulo de fezes, são fatores que expõe os animais a enfermidade, tornando os cascos frágeis, amolecimento da sola, podridão da ranilha, lesão de pele, como dermatites na quartela, além de possíveis contaminações destas lesões devido a presença de sujidades, como por exemplo, a presença de fezes.
O manejo zootécnico dos equinos, com enfoque a porção distal dos membros, deve ser feito de forma adequada, e para isso é necessário a utilização de cama de boa qualidade com boa capacidade de absorver umidade, limpeza diária desta e, se necessário, várias vezes ao dia, visando o conforto e prevenção da agressão pelo excesso de umidade.
Um fator rotineiro, porém pouco utilizado na equinocultura, é a lavagem, limpeza do digito e secagem dos membros, principalmente pêlo e pele, antes da introdução dos animais nas instalações. Este manejo é fundamental para saúde dos cascos.
STASHAK, T. Claudicação em Equinos segundo Adams. 5. ed. – São Paulo:Roca, 2006.
THOMASSIAN, A. Enfermidades dos cavalos. 4. ed. – São Paulo: Livraria Varela, 2005.
RENATA BORGES MACHADO
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