São várias as alterações encontradas nos cascos, que, devido ao crescimento excessivo, podem apresentar-se em forma de chinelo (casco comprido), de tesoura ou encastelada.
O aparecimento de problemas nos cascos podem ser por lesões causadas pela febre aftosa, brocas, traumatismos, postura defeituosa do membro (defeito de aprumo), podridão do casco e permanência por longo tempo em pisos ásperos (cimento), que, pelo desgaste excessivo, levam à formação de ferida de difícil recuperação, agravada muitas vezes por excesso de umidade.
É sempre bom estar alerta para os primeiros sintomas de apoio anormal do casco. Geralmente, aparece quando o animal começa a mancar. Por causa da dor, há uma mudança na posição de apoio, levando ao crescimento de uma unha ou das duas, ou ao desgaste excessivo.
O tratamento para esses casos é cirúrgico. Para corrigir as anormalidades, é preciso aparar os cascos, moldando a unha, o mais parecido possível com a outra unha normal, para que o animal volte a pisar corretamente. No caso de cascos com feridas, devem ser feitos limpeza e curativo, seguidos de enfaixamento do pé, no primeiro dia, para evitar hemorragia.
Animais com problemas no casco devem ser manejados em locais secos, que não acumulem água, evitando assim o agravamento dos problemas. Quando há barro em excesso, o animal tem preferência para permanecer dentro dele e, por conseqüência, há amolecimento do casco e dificuldade de cicatrização.
Uma das formas preventivas, de eficiência comprovada, principalmente em confinamento, é a utilização de pedilúvio, em que o animal precisa passar, molhando os cascos, pelo menos uma vez ao dia.
Pode-se utilizar várias formulações para o pedilúvio. O CNPGL usa a seguinte, com ótimos resultados:
FONTE: (EMBRAPA) Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Leite)
Os vertebrados terrestres, segundo os cientistas, descendem da metamorfose de peixes que tinham quatro barbatanas na parte inferior do corpo. As barbatanas se transformaram em cascos, em função de uma proteína chamada queratina, que também faz os chifres.
Nestes locais, não há sangue nem nervos. Por isso, os animais não sentem, em condições normais, dor, frio ou calor.
Os mamíferos, quanto ao apoio, são tetrápodes. Isto é, se apoiam nas quatro patas. Estes se dividem em sodáctilos e artiodáctilos. Os primeiros tem número ímpar de dedos (cavalos, jumentos, anta, etc.) e os segundos, número par (boi, búfalo, carneiro, suíno, veado, camelo, etc.).
Todos, sem exceção, são passíveis de quatro principais infecções, como se vê a seguir.
Menos grave, mas não importante que as demais afecções maiores, a dermatite interdigital consiste uma inflamação da pele do espaço que separa os dois cascos, devido à ação de duas bactérias, a Fusobacterium necrophorum ou bacilo da necrose e a Bacteroides nodosus. Aparentemente, é contagiosa. O animal atingido claudica (marca) e apresenta, no espaço entre os dedos, uma enduração (endurecimento e necrose das fibras) de coloração acinzentada e odor repugnantes.
A dermatite interdigital pode ser observada em qualquer estação nos animais mantidos em estábulo, embora seja mais freqüente no inverno, em especial nos estábulos cujo piso ou as camas estejam úmidas ou sujas. Produto da falta de asseio, tende a se disseminar entre um grande número de animais.
Examinando em pé e amarrado, o animal revela uma impotência funcional, a claudicação. Coloca bem para fora o membro atingido, normalmente uma das patas traseiras. Desta forma, transfere um parte do apoio para outra pata de trás, que sofre um desvio inverso.
Não é possível descobrir outras anomalias num exame após lavagem com água sob pressão, mesmo a pequena distância. Só com um exame aproximado do espaço interdigital de contenção adequada do animal e da limpeza cuidadosa da região, se pode descobrir, entre os dois cascos, a origem da manqueira. Livre da enduração, a pele do espaço, entre os dedos aparece avermelhada, ulcerada em diversas partes e com excesso de queratinização, dentre outras coisas.
Especialmente durante a pastagem, a dermatite interdigital pode evoluir para a cura espontânea: as lesões cicatrizam, a claudicação se atenua até desaparecer. Outras vezes, a brecha na pele permite que a infecção, complicações, como o panarício interdigital.
Persistindo, a doença pode tornar-se crônica e se estender a ponto de provocar perturbações na produção de queratina.
Sem esta proteína, a substância córnea, osso existente na pata dos bovinos, torna-se folheada ou crivada de buracos. Finalmente, surge uma lesão em formigueiro que predispõe à formação da úlcera da planta.
Outra conseqüência da dermatite interdigital crônica é o eventual surgimento de uma excrescência alongada (calo), dura e fibrosa tão grande que pode chegar a exigir uma cirurgia.
A má higiene das camas favorece a fixação do bacilo da necrose e do Bacteroides nodosus. Esta associação bacteriana lembra aquela presente na doença do caso da ovelha. Aliás, parece possível que bactérias passem de uma espécie à outra.
São necessárias, portanto, medidas preventivas, como o cuidado das camas e dos pisos da zona de estábulo e o diagnóstico, isolamento e tratamento precoce dos animais reconhecidamente atingidos.
O exame periódico dos casos durante o trato permite o diagnóstico precoce dos primeiros casos. O tratamento consiste, então na aplicação local de anti-sépticos, de antibióticos, de sulfanilamidas em forma de spray, em solução ou em pó, eventualmente cobertos por um curativo.
Na propriedades onde estas medidas fossem insuficientes, poderiam ser tentadas outras, ainda experimentais, como a suplementação de zinco no regime ou o emprego de vacinas utilizadas na profilaxia da doença do casco da ovelha.
A doença dos cascos mais conhecida dos criadores de bovinos é por certo o panarício interdigital. Trata-se de uma moléstia infecciosa que tem, muitas vezes, uma aparência contagiosa devido à intervenção de várias bactérias, a mais importante das quais é o bacilo da necrose.
Os sinais clínicos da doença são uma claudicação pronunciada e um inchaço avermelhado, quente e doloroso no espaço entre os dedos. Parece atingir todas as raças igualmente, se bem que as leiteiras sofram mais com os seus efeitos.
O panarício interdigital pode ser observado em qualquer estação. No entanto, aparece com ias freqüência no final da primavera e do verão e no início do outono, quando o tempo está muito seco ou, ao contrário, muito chuvoso.
Assim que um ou dois animais do rebanho são atingidos, o panarício se dissemina como uma doença contagiosa: a cada 24 ou 48 horas, um novo animal é contaminado, até que um terço ou metade deles seja afetado. Depois, a doença para de agir e só reaparece um ou dois anos mais tarde.
O criador atento percebe o panarício, muitas vezes antes mesmo de surgir a manqueira, ao constatar a diminuição da produção leiteira. A temperatura do animal se eleva, então, chegando a 39,5 C ou 40 C. O apetite se reduz, e a ruminação se torna menos freqüente. Em poucas horas, acrescentam-se a estes sinais gerais os sintomas específicos da enfermidade.
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